segunda-feira, 1 de junho de 2009

Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Industria da Construçao Civil


A Indústria da Construção Civil é uma das mais antigas e importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos. A falta de efetividade ou, em alguns casos, a inexistência de políticas públicas que disciplinam e ordenam os fluxos da destinação dos resíduos da construção civil nas cidades, associada ao descompromisso dos geradores no manejo e, principalmente, na destinação dos resíduos, provoca grandes impactos ambientais (SINDUSCON, 2005).

Uma região que recebe um empreendimento de alguma forma traz desenvolvimento e interesses aos seus arredores, incentivando seja este, a construção de moradias, escolas, com isso, hospitais, lazeres e etc. Porem com outros olhos, este desenvolvimento desordenado, que assistimos muitas vezes, conduz o que se chama de passivo ambiental, desvalorização da zona que sofrera os impactos ambientais que estas atividades da construção civil geram em seus processos, como degradação das áreas de manancial e de proteção permanente, proliferação de agentes transmissores de doenças, assoreamento de rios e córregos, obstrução dos sistemas de drenagem, tais como galerias, sarjetas, etc., ocupação de vias e logradouros públicos por resíduos, com prejuízo à circulação de pessoas e veículos, além da própria degradação da paisagem urbana.

O setor tem um grande desafio, como conciliar uma atividade produtiva desta magnitude com as condições que conduzam a um desenvolvimento sustentável consciente menos agressivo ao meio ambiente? É uma pergunta, embora antiga, ainda sem respostas satisfatórias. Sem dúvida, por ser uma questão bastante complexa, requer grandes mudanças culturais e uma ampla conscientização.


Em vigor desde janeiro de 2003, a Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece diretrizes para a gestão dos resíduos gerados pela construção civil, com o objetivo de disciplinar as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Também determina a elaboração de plano integrado de gerenciamento de resíduos (PIGRCC), de responsabilidade dos municípios.
O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil disciplina o manuseio e disposição dos vários tipos de resíduos produzidos nos canteiros de obras. O plano atende pequenos, médios e grandes geradores e envolve toda a cadeia, incluindo transportadores e áreas de destino final. A seguir, as principais informações sobre a legislação, especialmente sobre os marcos conceituais, a classificação e destinação dos resíduos.

Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos.

Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.

Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras de edificação, de infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia.

Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos.

Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo.

Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação.

Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo a operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto.

Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe "A" no solo, visando a reservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente.

Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos.

Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e secundariamente a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. Os resíduos da construção não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d" água, lotes vagos e em áreas protegidas de acordo com a legislação.

A separação correta e a disposição final dos diferentes tipos de resíduos das obras de construção civil permite sua valorização, através da reutilização, reciclagem e a redução dos custos. O gerenciamento dos resíduos pelo construtor, além de expressar sua responsabilidade ambiental e atuação correta como gerador, é economicamente vantajosa e possibilita um claro avanço dos construtores em seu esforço para imprimir qualidade aos seus processos e produtos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Os Estados Unidos da America podem financiar Fundo Amazônia


A entrada em vigor, no último dia 16 de fevereiro de 2005, do Protocolo de Kyoto – o acordo internacional que pretende reduzir as emissões dos gases (principalmente o gás carbônico, CO2, e o metano, CH4) que levam ao aquecimento terrestre –, proporciona o ensejo de passar em revista a trajetória da questão ambiental nas últimas três décadas.

O presidente G.W. Bush recusou-se a assinar o Protocolo, alegando que a redução de emissões iria prejudicar a economia norte-americana. O recuo dos EUA enfraqueceu o movimento ambientalista em todo o mundo, adiando por vários anos a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto. O texto do acordo estipulava que ele só se tornaria efetivo quando fosse ratificado por, pelo menos, 55% dos países signatários e que somassem 55% das emissões totais. Como os EUA são responsáveis por 25% do total das emissões de gases de efeito-estufa foram precisos anos até que esses requisitos mínimos fossem cumpridos.

De 1997 para cá, a emissão de gases efeito-estufa continuou aumentando aceleradamente, impulsionada pelo crescimento econômico dos países “emergentes”, particularmente a China e a Índia, ambos grandes consumidores de carvão mineral.

Os custos sociais e ambientais das atividades extrativistas e agrícolas não são compilados, muito menos compensados a poluição de rios, lagos e águas litorâneas por agrotóxicos, mercúrio, chumbo leva à deterioração da qualidade de vida de pequenos agricultores, pescadores e populações indígenas, expulsos de seu habitat natural, sem possibilidades de retorno.

Estudos e pesquisas com base em modelos matemáticos indicam que mesmo se houvesse estabilização da emissão e concentração de dióxido de carbono na atmosfera no nível atual, os efeitos destrutivos seriam irreversíveis nas próximas décadas...

Onde esta "O Lider mundial" os Estados Unidos da America, muito mais do que um país. Os EUA são metade do mundo. Em produção e consumo. Os EUA significam força, democracia, poder, liberdade e progresso. Derrotou o fascismo, o comunismo, revolucionou a economia e a medicina. Inventou a bomba atômica, colocou o homem na Lua, uma nave em Marte e é o senhor absoluto da guerra e da paz. Parece que tantas conquistas tiveram um preço: suas intervenções na natureza para satisfazer sua população e seu gigantismo alteraram profundamente à vida no planeta, este País que é o maior consumidor de recussos naturais, responsáveis por 25% da poluição mundial, o pai do capitalismo, hoje em crise financeira, por que não dizer, crise moral, o mundo parece não se iludir mais tanto assim com os grandes sucessos lançados pela indústria cinematográfica americana Hollywood, quem não se lembra do super herói, ágio, rápido, voava, com um uniforme nas cores da bandeira da grande nação o superman. Parece que a mascara caiu para a nação mais marqueteira do mundo. A uma esperança, um novo presidente assumiu Barack Hussein Obama, O presidente dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira, leis de proteção ambiental, entre elas, medidas para limitar o consumo de combustível e as emissões de gases estufa, como forma de tornar o país menos dependente do exterior em matéria energética.Que não se assustem os que um dia se depararem com uma atitude americana de ser por parte do novo lider mundial.

O Brasil tem muito a aprender com os Estados Unidos da America, com certeza, a começar não cometendo os erros mais egoístas que um estado democrático possa cometer.

terça-feira, 21 de abril de 2009

ENERGIA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO







ENERGIA E MEIO AMBIENTE
􀂄Maior parte dos problemas ambientais provém da obtenção de energia
􀂄Principais fontes de poluição:

-Produção de Eletricidade
-Transporte
-Indústria
-Construção
-Desmatamento

ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Produção de Eletricidade

-Carvão
-Petróleo
-Gás Natural
-Hidroelétrica
-Nuclear
-Geotérmica

Profissional Engenheiro Ambiental




Resolução de criação
O curso de Engenharia Ambiental foi criado pela RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000 que Dispõe sobre o registro profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas atividades profissionais.

Competências do engenheiro ambiental dentre as engenharias
Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

Atividades previstas para o Engenheiro Ambiental
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e Parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Atuação do engenheiro ambiental
No
Brasil, o Engenheiro Ambiental tem por função resolver problemas concretos de prevenção e remediação (atividade corretiva) diante das ações antrópicas mediante aplicações da tecnologia disponível, pontual e localmente apropriada. De modo geral, tanto no âmbito público como privado, sua atuação deve atender aos objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente[1], em obediência ao Artigo Nº 225 da Constituição Federal. Além disso, deve também atender às preocupações ambientais mais amplas, consideradas em tratados internacionais como exigências relativas ao clima da Terra, entre outros.
São exemplos as determinações das
Cartas de Estocolmo (1972), do Rio de Janeiro (ECO-92), a Convenção de Viena (1985), o Protocolo de Montreal (1987), relativo à camada de Ozônio, o Protocolo de Quioto (1997), o Protocolo de Annapolis e a Conferência promovida pela ONU em Bali (2007) quanto às mudanças climáticas.
De modo geral, sua atuação tem em vista condições de contorno ambientais próprias do entorno circundante. Deve também preocupar-se com o efeito abrangente por sobre a
extensão territorial afetada - exemplificada pela bacia hidrográfica quanto às águas e, o potencial da emissão atmosférica potencialmente carregada pelos ventos para local distante. Evidentemente também prevenir sobre possibilidade de outros vetores capazes de provocar alterações de natureza diversa.
De outra parte, o
planejamento e a antevisão dos impactos ambientais expandem a responsabilidade da análise prospectiva (atividade preventiva) por sobre o "vir a ser" das coisas. E torna-se agente do próprio desenvolvimento econômico em termos da ética vinculada ao progresso e bem estar da coletividade, tal como de modo claro estabelece o Código Ético Profissional em seu primeiro Artigo. E pela competência instituída pela lei (5.194/66) e atribuições pelo CONFEA - Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia, deverá fixar as exigências técnicas a serem atendidas em relação aos empreendimentos tanto de natureza pública como privada. Por este motivo, o seu mercado de trabalho é bastante heterogêneo e distribuí-se por: administração central, seus serviços descentralizados a nível regional, administração local, empresas indústriais, empresas de consultoria, empresas de serviços, ONGs, instituições de investigação e ensino superior.
Uma das aptidões que devem ser desenvolvidas pelo engenheiro ambiental é a avaliação da duração, magnitude e reversibilidade das alterações causadas pela atividade humana no meio ambiente, independentemente de sua natureza adversa ou benéfica.

Matérias Aprendidas na faculdade de Engenharia Ambiental
"De acordo com a Portaria nº 1693,
5 de dezembro de 1994, o Ministério da Educação e do Desporto, as ementas das matérias do curso de engenharia ambiental devem conter os seguintes conteúdos ...."
BIOLOGIA: Origem da vida e evolução das Espécies. A célula. Funções celulares. Nutrição e respiração. Código genético. Reprodução. Os organismos e as espécies. Fundamentos da microbiologia. Organismos patogênicos e decompositores. Ecologia microbiana.
GEOLOGIA: Características físicas da Terra. Minerais e rochas, Intemperismo. Solos. Hidrogeologia. Ambientes geológicos da erosão e deposição. Geodinâmica. Tectônica. Geomorfologia.
CLIMATOLOGIA: Elementos e fatores climáticos. Tipos de classificação de climas.
HIDROLOGIA: Ciclo biológico. Balanço hídrico. Bacias hidrográficas. Escoamento superficial e subterrâneo. Transporte de sedimentos.
ECOLOGIA GERAL E APLICADA: Fatores ecológicos. Populações. Comunidade. Ecossistemas. Sucessões ecológicas. Ações antrópicas. Mudanças globais.
HIDRÁULICA: Hidrostática e hidrodinâmica. Escoamento sob pressão. Escoamento em canais. Hidrometria.
CARTOGRAFIA: Cartografia. Topografia. Fotogrametria. Sensoriamento remoto.
RECURSOS NATURAIS: Recursos renováveis e não renováveis. Caracterização e aproveitamento dos recursos naturais.
POLUIÇÃO AMBIENTAL: Qualidade ambiental. Poluentes e contaminantes. Critérios. Padrões de emissão. Controle.
IMPACTOS AMBIENTAIS: Conceituação. Fatores ambientais. Instrumentos de identificação e análise. Os Impactos ambientais. Avaliação de Impactos Ambientais.
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA E DE RESÍDUOS: Processos físico-químicos e biológicos do tratamento da água e dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos.
LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL: Evolução do direito ambiental. História da legislação ambiental. Legislação Básica: Federal, Estadual e Municipal. Trâmite e práticas legais.
SAÚDE AMBIENTAL: Conceito de Saúde. Saúde Pública. Ecologia das doenças. Epidemiologia. Saúde ocupacional.
PLANEJAMENTO AMBIENTAL: Teoria de planejamento. Planejamento no sistema de gestão ambiental.
SISTEMAS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS: Sistema de abastecimento de água. Sistemas de esgotos sanitários. Sistemas de drenagem. Sistemas de coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos.

Histórico

No Brasil
O primeiro curso de Engenharia Ambiental criado no
Brasil foi o da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), campus de Canoas (RS), pela Resolução Consun/ULBRA n. 45, de 31 de outubro de 1991, subsidiada pelo Parecer n. 1.031, de 6 de dezembro de 1989, que somente foi iniciado em 1 de março de 1994. Já o primeiro curso que entrou em funcionamento foi o da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em 9 de março de 1992, que foi criado pela Resolução CESu n 118, de 19 de dezembro de 1991 (BRASIL, 2004a; UFT, s.d.).
É válido ainda lembrar que em
2003 deu-se início ao curso de Engenharia Ambiental em uma das maiores e mais conceituadas universidades do país, a USP no campus de São Carlos, contando com um elenco de professores muito conceituados na área, a maioria deles advindos do curso de Engenharia Sanitária. No campus de São Paulo o curso iniciou-se no ano seguinte.
A
Universidade Estadual Paulista (UNESP), por sua vez, criou seu curso em junho de 2001, pela Resolução UNESP n. 38/01 de primeiro de junho de 2001, no campus de Presidente Prudente. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou este curso em 2004 e as Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, o criou com a nova nomenclatura (Engenharia Ambiental), em 2005. O CEFET-RJ criou em 1999 e colocou em funcionamento o primeiro curso de Tecnólogo em Controle Ambiental no Brasil. Alguns cursos mais antigos no Brasil, como o da UFRJ, derivam da Engenharia Sanitária, e adotaram o nome de "Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental". No ano de 2000, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) criou o curso de Engenharia Ambiental, obtendo por duas vezes o conceito máximo do ENADE. Outra referência no cenário nacional é a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), que divide com a UFV os maiores reconhecimentos, devido aos bons resultados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).Também recentemente foi implantado o curso na Universidade Federal De Campina Grande (UFCG),campus de pombal-PB. Em Sete Lagoas-MG o Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm) implantou o curso de Engenharia Ambiental autorizado pela Portaria nº 1.193 de 23/06/2006, com duração de 5 anos. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus Campo Mourão e Campus Londrina criou em janeiro de 2007/2008 o curso de Engenharia Ambiental com duração de 10 períodos (5 anos).
Segundo o
INEP, existem 110 cursos regulamentados de engenharia ambiental no Brasil.

Áreas de atuação
Algumas das áreas de atuação do engenheiro ambiental são:
Análise de riscos ambientais ;
Auditorias e diagnósticos ambientais ;
Avaliação de impactos ambientais ;
Contabilidade ambiental ;
Controle de qualidade ambiental - sistemas de monitoramento e vigilância ;
Detecção remota aplicada a ambiente e ordenamento do território ;
Ecodesign e análise do ciclo de vida ;
Educação e sensibilização ambiental ;
Geologia Ambiental ;
Gestão ambiental ;
Gestão de recursos naturais e conservação da natureza (Meio Urbano, Rural e Costeiro) ;
Gestão de
resíduos sólidos ;
Licenciamento Ambiental ;
Modelagem ambiental ;
Ordenamento do território (
uso do solo), planeamento regional e urbano ;
Planejamento energético e
energias renováveis ;
Poluição da água, poluição atmosférica, poluição do solo e ruído ;
Redes de
saneamento, (tratamento de água e de efluentes) ;
Emissários submarinos e sub-fluviais ;
Hidrologia e hidrogeologia ;
Remediação de Áreas Degradadas ;
Regulamentação e normalização ambiental ;
Seguros e ambiente ;
Sistemas de informação ambiental ;
Tecnologia/
Produção limpa ;
Tratamento de águas residuárias e de abastecimento ;
Redução e controle das emissões de
material particulado (poluição atmosférica) .

No Brasil, a Engenharia Ambiental obedece aos conceitos adotados nos demais países do mundo e uma de suas principais atribuições é o levantamento e redução dos danos ocasionados pelo ser humano nos meios biológicos e físicos. A criação de novos meios para combater os efeitos causados pelo ser humano é um grande objetivo dessa profissão. Uma das principais causas mais comentadas e trabalhadas atualmente é o aquecimento global e seus respectivos danos ao meio ambiente. Estudos estão sendo feitos para que essa catástrofe seja evitada e conscientizada pela população.